




Na cultura jeje-nagô a vida não se finda com a morte.
Àtúnwa, é o nome dado ao processo divino de existência única: a continuidade da vida.
Olodumarê , o supremo Deus Yorubá no momento do nascimento oferece aos homens um conjunto de forças sagradas que possibilita a vida. São elas:
Todos estes aspectos não morrem...
Voltam as suas origens, isto é, ao Orun, pois pertencem a Olorun
E só ele pode liberá-las.
Estas forças divinas, animaram os antepassados, os ancestrais, as raízes mães do Axé Orixá, ao partirem do Aiyê e voltam ao Aiyê para animar seus descendentes e discípulos.
Esta é a grande responsabilidade de todos que descendem do axé: dar continuidade na obra de nossos antepassados, Pois todos somos animados pelas forças divinas que um dia Animaram nossos ancestrais.
A ancestralidade confirma a imortalidade, pois a vida continua no orun como ancestrais.
Do Orun a ancestralidade a tudo assiste.
No culto de Orixá, Ancestrais significa:
"aqueles que um dia tiveram a energia de vida no Aiyê e que cuja energia de vida é repassada as novas gerações, garantindo a continuidade da vida e do culto aos Deuses Africanos. "
Como conclusão a vida presente depende da vida passada de nossos ancestrais.
Mojubá.